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Ações Preventivas para Cupins

Cada vez mais os cupins infestam os ambientes urbanos tanto quantitativamente, ou seja, em cada vez mais estruturas edificadas ou construídas, e qualitativamente, com mais espécies de cupins que anteriormente não possuíam este comportamento. Este fenômeno é natural e ocorre devido as cidades avançarem para área florestais ou com vegetação natural, nas quais os cupins habitavam, inclusive com ações ambientalmente favoráveis a estes ambientes através de questões relacionadas a incorporação de matéria orgânica ao solo e disponibilizando portanto mais nutrientes para as espécies vegetais, melhor aeração do solo em função de suas galerias de forrageamento viabilizando dispersão de raízes e promovendo maior ancoragem deste solo, fundamentalmente em encostas, etc.

As espécies de cupins que infestam os centros urbanos dividem-se em 2 grupos, os cupins de solo e cupins de madeira seca.

Os cupins de solo, ou subterrâneos, usam o solo para formarem suas colônias e buscam alimentos em áreas urbanas, por vezes usando as estruturas de áreas construídas com paredes, para chegarem a sua fonte de alimento que basicamente é celulose e derivados (Madeira, papel, Papelão etc.), suando inclusive tuneis de forrageamento, elaborados com partículas de solo, saliva e fezes destes cupins, formando tuneis por cima das paredes ou outras estruturas, quando estes insetos não conseguem caminhar, procurar alimento por dentro das paredes, o que é um vestígio clássico de infestação de cupins de solo.

Já os cupins de madeira seca, infestam exclusivamente as peças de madeiras e não usam outras formas de acesso, como paredes por exemplo, ficando restrito a estas peças de madeiras infestadas e, deixam cair ao solo suas pelotas fecais, com aspecto granulado e forma esférica, sendo este um vestígio de identificação desta espécie de cupim.

Ambos as espécies de cupins, em um dado momento, devido a condições climáticas ideais (umidade relativa e temperatura), suas colônias emitem formas aladas de suas espécies, também chamados de siriris e aleluias, as quais fazem o chamado voo nupcial objetivando a fecundação de uma nova rainha de cupins e instalação de numa nova colônia, aonde este inseto fertilizado cair, sendo, portanto, considerado uma forma de dispersão destas espécies.

Dado estas considerações, podemos entender como ações preventivas, quaisquer locais, seja dentro das estruturas edificadas, como os ditos “caixões perdidos” ou jutas de dilatação por exemplo, ou ainda próximo a estrutura construídas, não podem conter derivados de celuloses como restos de madeiras de obras, papelões, pois caso os cupins encontrem este alimento, irão se fixar naquela estrutura em específico portanto, limpeza e organização são palavras de ordem.  Ainda nesta linha, arvores mortas no entorno destas áreas construídas devem ser removidas, principalmente as raízes, sob pena de servirem de alimentos para cupins e por consequência, alastrarem sua busca por alimentos e chegar em áreas construídas, infestando-as.

Em momentos de revoadas de cupins, manter o máximo as janelas fechadas e as luzes deligadas, pois esta forma alada se atrai pela luz para então promover o encontra destes indivíduos com a única finalidade de se reproduzirem e formarem novas colônias.

Uma outra ação preventiva é promoção de descupinizações preventivas em locais que serão erguidos ou construídos alguma estrutura edificada, evitando, pelo menos no período de residualidade do produto, infestações de cupins com origem no solo, como os cupins subterrâneos – inclusive há legislações que caminham neste sentido, solicitando este tipo de serviço em pré-construção.

Esperamos que estas dicas sejam suficientes para que as ações preventivas sejam utilizadas reduzindo os impactos de infestações de cupins em ambientes urbanos.

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