Controle de Cupins

Caracteristicas: Os cupins são insetos sociais que vivem em colônia sob uma total interdependência entre os indivíduos e sobreposição de gerações . Na colônia os indivíduos são divididos em castas (grupos de indivíduos com a mesma função). Vivem em ninhos também chamados de cupinzeiro, (condições microclimáticas controladas). Os cupinzeiros podem ser formados no interior de peças de madeira no solo ou encravado na estrutura das edificações. Há cupins que atacam somente madeiras e portanto são denominados cupim de madeira seca, pertencente a família Kalotermitidae, além de cupins que atacam também as madeiras, mas que tenham origem no solo, usando a estrutura edificada para forrageamento (busca) de alimentos, pertencentes a família Rhinotermitidae.

Classificação (Espécies no Brasil): A maioria das espécies de cupins existentes no Brasil pertence à família Rhinotermitidae. Na família Rhinotermitidae alguns gêneros e espécies são considerados pragas de grande importância econômica por serem grandes destruidores de madeiras. São conhecidos como cupins subterrâneos devido ao fato de construírem seus ninhos no interior do solo.

Urbanização: O problema do cupim como praga, começou a se destacar no Brasil pós segunda guerra mundial, caracterizado pelo êxodo da população rural para as zonas urbanas e o consequente crescimento das cidades. A construção de prédios sem controle causou o desaparecimento de áreas verdes, desabrigando estes insetos, além dos restos de construção quase sempre madeiras, enterrados no solo ou deixadas nas estruturas edificadas, favorecendo a busca de alimentos por estas pragas.

Problemas Econômicos: Os cupins causam um grande prejuízo a donos de imóveis. Consomem peças ou mobílias de madeira. Infestam desde casas a grandes edifícios, diminuindo, em alguns casos, em até 30% o valor venal do imóvel. Se aproveitam do descuido do homem em suas construções (restos de madeiras sob o solo, falhas estruturais, juntas de dilatação, caixões perdidos, dutos elétricos ou os espaçamentos da rede hidráulica, facilitando a dispersão destas pragas nos ambientes urbanos.

Alimentação: Os cupins são xilófagos. Cada espécie consome a madeira de maneira diferente:

– Os cupins subterrâneos preferem consumir madeira que tenha sofrido a ação de fungos (umidade).

– Cupins de madeira seca preferem madeiras mais secas.

Tipos de Controle: Para que se realize um bom trabalho de controle de cupins, o tratamentos químico é importante contudo, outros tipos de manejos ajudarão em todo o processo de controle, considerando medidas preventivas. O 1º grande passo é a realização de uma boa e minuciosa vistoria no local ou peça a ser tratada. O 2º passo importante do controle é a identificação da espécie infestante (fato determinante para a escolha da metodologia de controle a ser utilizada).

– Madeira seca: Pulverização, imersão, pincelamento, injeção e expurgo.

– Subterrâneo: Convencional com cupinicidas, barreira química, tratamento de vias de acesso, tratamento do madeiramento estrutural e controle com iscas.

Além da técnica convencional para controle de cupins de madeira seca e subterrâneo, a Astral conta também com a o uso de um sistema de monitoramento e iscagem para algumas espécies de cupins subterrâneos.

Esse sistema elimina a colônia de cupins subterrâneos sem a necessidade de furar pisos ou paredes, podendo ser instalado sem que os funcionários da empresa se ausentem do seu posto de trabalho.

Esse sistema também pode ser instalado em residências. Quer acabar com os cupins? Chame a Astral!