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Risco de dengue aumenta com estação chuvosa

O início da primavera põe fim a estiagem e dá início a uma estação mais chuvosa e quente. Duas condições favoráveis para proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Os ovos do Aedes aegypti podem sobreviver por cerca de 1 ano em local seco, enquanto esperam o período de chuvas para formar novas larvas.

Por isso, não se pode perder mais tempo para limpar as casas e os ambientes de trabalho. Os agentes do Centro de Controle de Zoonoses estão na rua diariamente para conscientizar a população, e têm encontrado vários focos onde podem acumular água, além da resistência de moradores que não querem abrir a porta.

O coordenador do Programa Municipal de Controle da Dengue, José Humberto Arruda, lembrou que o último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), divulgado em agosto com registro de 1%, mostrou que 81% dos criadouros do mosquito estavam dentro de casa, principalmente nos ralos (21,1%), nas caixas de passagem (9,9%), plantas na água (8,1%), pratos que sustentam as plantas (7,4%) e em vasos de plantas (6,8%), todos alimentados com água de torneira, ou seja, pelo próprio morador.

“Esse 1% representa índice de controle, mas é um índice de seca e quando chover, tende a aumentar. Até a condição de limpar o quintal no período de chuva é mais difícil. Mas independente de clima, é preciso que o morador tenha uma conduta e jogue no lixo garrafas e frascos. Temos uma quantidade muito grande de gente acumulando material no quintal. Guarda, por exemplo, um sofá velho no fundo de casa, na esperança de que vai usar um dia. Esse apego precisa ser repensado”, afirmou Arruda.

Além do descuido do cidadão, outro problema enfrentando pelo Centro de Controle de Zoonoses é a dificuldade de acesso aos imóveis. Em grande parte dos casos, segundo Arruda, o morador se nega a abrir a porta ou receber os servidores da Prefeitura, treinados para identificar situações alheias a um cidadão comum. “No caso de dificuldade de identificação, o morador pode ligar para o Centro de Controle de Zoonoses e passar o nome do servidor. Houve um aumento muito grande de imóveis difíceis de entrar. Sabemos que alguns moradores estão trabalhando, mas muitos outros se recusam a deixar o servidor entrar, o que vem favorecendo as doenças e pode ocasionar mortes”, afirmou Arruda.

Recomendações à população:

– Manter os quintais limpos
– Manter as garrafas vazias e baldes virados para baixo
– Colocar areia nos vasos de plantas
– Cobrir as caixas d’água
– Guardar pneus em locais adequados
– Colocar rede de proteção em janelas
– Limpar as calhas
– Usar repelentes

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