No Brasil, as aranhas venenosas mais comuns são: aranhas-marrom (Loxosceles spp.), viúva-negra (Latrodectus spp.) e armadeira (Phoneutria spp.). Apesar do grande porte, a aranha caranguejeira (família Theraphosidae), com raras exceções, não são venenosas.
A aranha-marrom vive em teias irregulares, que constrói em frestas de cascas de árvores, barrancos, pilhas de tijolos, telha e madeira acumuladas, cantos de paredes e sótãos das casas. Não são agressivas, mas picam quando pressionadas. Seu veneno causa uma lesão na pele, podendo induzir efeitos sistêmicos que podem ser letais.
A viúva-negra é pequena, tem as patas finas e apresenta, em geral, abdômen negro com uma mancha vermelha com formato de ampulheta. Sua picada causa dor local imediata com sensação de queimação.
As armadeiras têm hábitos noturnos, vivem em arbustos, folhagens, bromélias, nas matas e são muito comuns em áreas urbanizadas, invadindo casas, galpões e garagens. Para se defender levantam os pares superiores de patas para saltar sobre a vítima. Sua picada provoca dor intensa no local atingido e às vezes inchaço local e febre. Em alguns casos pode causar paralisia respiratória.
Como evitar:
• Manter limpos quintais, evitando acúmulo de folhas secas e entulhos, acondicionar o lixo em recipientes fechados para evitar insetos, que servem de alimento às aranhas e usar luvas de couro ao manusear materiais de construção, pois as aranhas podem estar abrigadas neste local;
• Vedar frestas, rachaduras, fendas nos imóveis e usar telas em ralos do chão, pias ou tanques;
• Manter berços e camas afastados das paredes e examinar calçados, roupas e toalhas antes de usá-los.
Imagem: viúva-negra
